14/08/2012

O santo não bateu

Quem nunca olhou para uma pessoa e pensou 'não vou com a cara dela', não é mesmo? Eu estava pensando sobre isto nessas últimas horas e hoje, na aula de semiótica, a professora tocou nesse assunto (é coisa do destino!).
Já fiz muito isso de não ir com a cara de alguém, tendo apenas visto ela uma vez na vida. Acontece. Mas já pensou no quanto isso é injusto? Eu já devo ter perdido umas 30 pessoas que poderiam ser grandes amigos por não gostar da primeira impressão que eles me passaram.
Havia um garoto que eu não 'ia com a cara dele'. Explicação: não tenho o que explicar. Em minha cabeça ele era super chato e isso e aquilo outro. Dei oportunidade de estarmos numa sala com menos de 100 m² e esse rapaz começou a falar comigo e com os meus outros colegas. Simpático, gentil, engraçado, eram algumas das grandes qualidades dele. Os dias se passaram e ele continuou sendo esse cara legal. Fiquei surpresa. De verdade! Como pode uma coisa dessas? Como eu pude achar que ele era chato? Este jovem se tornou uma das pessoas que eu mais gostei de ter conhecido em todos os meus 18 anos.
Essa coisa de 'meu santo não bateu com o dela' não tá com nada. Deixa a coisa fluir, meu caro!

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