Clarissa não é tímida, ela só não acha necessário se desgastar com qualquer um. Não faz questão de muitos amigos, os poucos que tem já são mais que suficientes. Incrível a habilidade desta garota de ser dois extremos. Ou até três extremos. Será que é possível? No mundo de Clarissa tudo é possível, meu caro!
Consegue ser dona de uma simplicidade e doçura incomparáveis. Sua mente fica vagando pelo nada, ou pelo tudo. Se ela ama? E muito. Mas não parece ser recíproco. Quer dizer... não é mesmo.
Não precisa ir a favor da correnteza do mundo. Sua vida não merece ser estragada apenas por imitar os erros dos outros.
Seu prazer é escrever, apesar de acreditar que não é boa para isso. Afinal, quando é que se pode considerar alguém um bom escritor? Clarissa crê que é a partir do momento que as palavras de alguém chegam a emocioná-la de tal forma que a faça sorrir, chorar, se descabelar, ficar ansiosa ou triste. Tem que despertar alguma emoção e prender a atenção dela.
É difícil compreendê-la. Nunca sabem quando está dando um sorriso verdadeiro ou irônico e crê que é uma façanha conseguir deixar as pessoas com essa dúvida.
Além de interessante, muitíssimo bem escrito!
ResponderExcluirGK
Bem escrito. Gostei. Já tentou mandar para uma editora ou algo do tipo?
ResponderExcluirObrigada!! Ainda não, não sei se daria certo.
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