27/06/2013

Review TWISTED 1x1


Twisted, série da ABC Family, é protagonizada por Danny (Avan Jogia), jovem de 16 anos que aos 11 foi condenado por assassinar sua tia. Depois de cinco anos num centro de detenção juvenil, Danny volta para a cidade na qual morava e tenta reconquistar a amizade (ou mais que isso) de duas antigas amigas: Jo (Maddie Hasson) e Lacey (Kylie Bunbury).

Toda a história é marcada pelo antes e o depois do assassinato. Anteriormente os três jovens eram melhores amigos. Posteriormente, as duas meninas se veem totalmente afastadas pela necessidade de “sobreviver” ao trauma sofrido pelo garotinho. E ele? Bem, ele aparece mais misterioso que nunca. (Não vou mentir, Avan tem um efeito interessante em mim e talvez vocês tenham que aturar minha paixão por ele de vez em quando). 

Confesso que de início gostei bastante da Jo. Sua atitude revoltadinha me conquistou nos primeiros minutos, mas não sei se vou me manter assim. Também não sei se foi como série a abordou e a apresentou, mas Lacey me pareceu chata. 

Quando se trata de Danny... eu adorei todo o mistério ao redor do personagem. São muitos os questionamentos sobre Socio (sociopata), apelido dado ao protagonista. Será que ele matou mesmo a tia? Por quê? Afinal, quem é Danny? Como se isso não fosse suficiente, ele acaba tendo que lidar com Regina, melhor amiga de Lacey, que dá em cima dele descaradamente. “Dá em cima”, na verdade, é até uma expressão fraca em relação a essa garota que desde o primeiro minuto se mostrou uma patricinha arrogante com o desejo de aparecer. Danny se apresentou interessado pelo colar que a garota usava, coisa que não demos muita importância no momento. Regina resolveu promover uma festa em sua casa e convidou Socio (Avan eu convidaria com certeza, mas já o Danny...eu não sei não, hein?!).

O que ninguém esperava é que Regina acabou sendo assassinada após a festa (a-l-e-l-u-ia! Um episódio e eu já a odiava). Todas as suspeitas recaem sobre Danny, obviamente. Até nós tivemos esse pensamento, pois depois das mensagens extremamente diretas da garota, ela o envia uma em que declara que sabe o motivo dele ter matado sua tia. Socio aparece depois com o mesmo colar que Regina utilizava e, óhhhhhhhhh, soubemos que esse era o mesmo colar que sua tia falecida usava. Será que todos que usam esse colar estão destinados a morrer?

Os pais da Jo me pareceram o de sempre: protetores e preocupados com a filha. Pra coisa ficar mais séria: seu pai é o xerife da cidade e cai em cima de Socio o tempo todo, o recriminando (o que é algo normal nessas condições). Já Karen (quem também achou a atriz nova para esse personagem levanta a mãozinha?! \O), mãe de Danny, se mostra uma mulher disposta a fazer de tudo pelo filho e, por isso, me pareceu uma mulher cheia de segredos e até irritante.

Fazendo um apanhado geral dos personagens:
Gostei bastante de Socio. Ele me atraiu em diversos aspectos. O personagem se mostra muito confiante em suas atitudes e realmente não sabemos se ele está mentindo ou não. Jo me pareceu bem inconstante, por ter voltado a apoiar Danny em apenas um episódio me fez questionar sobre a garota. Será que nem uma opinião ela consegue segurar por quarenta minutos?  Lacey ainda é indiferente para mim. Não sei vou odiá-la ou amá-la no futuro.

Fiquei intrigada com as investidas de Danny nas duas. Torci por ele quando estava com a Jo e logo depois o vi quase beijando Lacey. Aquilo me deixou um pouco desapontada, mas me instigou para assistir os episódios seguintes e descobrir o que acontecerá com o relacionamento desse triângulo amoroso. 

Sobre a estória: eu curti. Fico muito ansiosa por séries desse tipo (quando são bem produzidas). 50% de mim acredita que ele é realmente um sociopata (coisa que eu iria amar) e 50% crê que ele é gente do bem, mas que algo maior o prende nisso (coisa que eu iria cobrar uma ótima postura da série e uma explicação muito bem dada do motivo disso tudo).

Twisted teve um toque especial como Pretty Little Liars tinha antigamente (sim, eu acredito que PLL era boa antes). Creio que, se bem conduzida, a série pode se sair muito bem. Ponho fé nessa série, ponho fé na ABC Family.

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